Nessa segunda-feira, dia 26/05, foi realizada mais uma audiência de conciliação, entre representantes do Metrô de SP e diretores do Sindicato dos Metroviários do Estado. O encontro, que aconteceu no TRT da 2º Região, contudo, terminou, mais uma vez, sem acordo de ambas as partes.
Desde a semana passada, os metroviários estão no que é chamado de “estado de greve”, uma espécie de ameaça de paralisação, caso o Metrô não melhore suas propostas.
O Sindicato dos metroviários pede um reajuste salarial de 35,47%, enquanto o Metrô trabalha com número menores, oferecendo reajuste de 5,2%, equivalente ao percentual da inflação, no último ano.
Por sua vez, o TRT, durante a reunião, sugeriu aumento de 9,5%, para todos os trabalhadores, proposta que, segundo o Metrô, seria avaliada até terça a tarde, antes da assembléia da categoria.
Mais do que o reajuste nos salários, os metroviários reivindicam melhores valores para o vale-refeição e o vale-alimentação, além de planos de carreira e para aposentados, melhores.
Se paralisado, o Metrô de São Paulo afetaria cerca de 4,5 milhões de pessoas, que circulam por ele, todos os dias. Por isso, outras formas de manifestação estão sendo estudadas, como a liberação das catracas, para os usuários.
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