A Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, solicitou, nessa quinta-feira, dia 05, um pedido para que a Justiça decrete abusiva a greve dos metroviários no sistema de transporte paulista, que afetou mais de 4,5 milhões de usuários do Metrô, além de causar transtornos na circulação de ônibus e no trânsito da Capital, durante o dia.
O pedido teve sua protocolação efetuada no TRT da 2º região, após o Governador do Estado, Geraldo Alckmin, afirmar que a paralização dos metroviários foi abusiva e motivada por questões políticas. Segundo o Governador, a proposta oferecida aos funcionários equivalia ao dobro da inflação, mas a negativa ao reajuste foi consequência de grupos políticos: “Um pequeno grupo, muito político, para levar consequências, paralisação, caos, bagunça sem a menor razão de ser”.
Mesmo antes da assembleia que decidiu pela greve, já havia uma determinação, por parte da desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, para que os funcionários do Metrô mantivessem o nível de operação das linhas em 100%, durante os horários de pico, a fim de não prejudicar, ainda mais, a população. O Sindicato dos Metroviários, no entanto, não cumpriu a determinação, alegando não ter recebido essa notificação, antes da assembleia.
Vale lembrar que desde a madrugada de quinta (5), a categoria suspendeu as atividades, de forma parcial, nas linhas 1 – Azul, 2 – Verde e 3 – Vermelha, como forma de reinvindicação à um aumento de 16,5% nos salários. O Metrô oferece 8,7%.
Nos últimos meses, têm sido comum reuniões e sessões de conciliação, entre Metrô e Metroviários, no Tribunal Regional do Trabalho, como as que aconteceram no último dia 26 de maio e em meados de fevereiro.
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