Desde meados do ano passado, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e o próprio Metrô discutem melhorias e acordos para a classe, que reivindica equiparação de salários e punições para alguns funcionários da empresa, entre outras coisas.
Nos últimos dias 25 e 26 de fevereiro (terça e quarta passadas), esse embate registrou mais um capítulo de conversas e reivindicações. Dessa vez, em pleno Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
No dia 25, os esforços se concentraram em uma primeira tentativa de acordo, prosseguindo com assunto que já datava de janeiro deste ano, quando os metroviários de São Paulo questionavam certos pontos acordados em reunião de junho de 2013, mas que, até então, não tinham sido atendidos. Nesse ponto, quanto à equiparação de salários e punições à funcionários, apesar de alguns avanços, não houve acordo.
Além disso, mais contestações foram feitas, quanto ao pagamento de participação em resultados que, nesse ano, será menor do que o valor pago em 2013, o que, segundo os metroviários, fere o acordo estabelecido, no ano passado, que estabelecia manutenção em acordos e condições pré-existentes, inclusive, no que diz respeito a participação nos resultados.
Ao TRT-2 coube propor que o Metrô efetuasse o pagamento da diferença do PR, no dia 14 de março próximo, se baseando no cálculo utilizado em 2013. A reunião foi suspensa, para que a proposta fosse levada até os diretores do Metrô, por seus representantes na reunião.
Quando o encontro foi retomado, na quarta-feira (26/02), o Sindicato dos Metroviários, que, na terça-feira, informava deflagrar greve, por conta da variação de cálculos usada pelo Metrô, garantiu, com o acordo, a volta do modelo de cálculo utilizado no ano passado, com vantagem à todos os trabalhadores.
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